O novo luxo fala com os sentidos
No Rio Innovation Week 2025, muitas palestras abordaram o tema do luxo contemporâneo e como ele deixou de estar ligado apenas a possuir peças caras, roupas com logos aparentes e passou a ter uma narrativa mais ligada a viver experiências e criar conexões.
Ao ouvir as palestras, me lembrei do TCC que escrevi em 2007 no meu curso de Administração, sobre branding sensorial, um termo que, na época, não era muito usado. (eu perdi o conteúdo do meu projeto e isso me entristece até hoje kkkry).
Branding sensorial, resumidamente, utiliza os 5 sentidos (visão, som, tato, olfato e paladar) para criar conexões emocionais da marca com os clientes. Esses estímulos influenciam nossa percepção de valor, julgamento e comportamento de compra.
No varejo, isso já é usado há anos para atrair clientes, como playlists personalizadas e assinaturas olfativas (no meu TCC eu estudei a Osklen, que foi pioneira nessa abordagem), mas no luxo, o branding sensorial ganha ainda mais uma dimensão: não só encanta, mas constrói valor simbólico e cultural.
Um outro ponto que me fez refletir foi a respeito do símbolo de distinção que o mercado de luxo proporciona ao unir consumo e experiências exclusivas. Aqui entra Pierre Bourdieu, minha leitura atual. Em seus estudos, ele demonstra como o capital social e cultural (termo hypado hoje em dia) é tão valioso e distintivo quanto o capital financeiro.
As grandes maisons entenderam que a venda começa no produto, mas a fidelização acontece na experiência.
Não basta MAIS (e apenas) ter um logo imponente... é preciso criar rituais sensoriais que transmitam uma sensação prazer, conexão, envolvimento e que aumentem ponto de contato do cliente com a marca.
Pense no Dior Café do Miami Design District, no Blue Box Café - que fica na loja da Tiffany em NY, na Gucci Osteria em Florença… Essas ações são estratégias de branding: elas criam memória, fortalecem a comunidade (outro conceito muito falado durante o Rio Innovation Week) e aumentam a disposição a investir não apenas no produto, mas no universo simbólico que ele representa.
Ao ouvir as palestras, me lembrei do TCC que escrevi em 2007 no meu curso de Administração, sobre branding sensorial, um termo que, na época, não era muito usado. (eu perdi o conteúdo do meu projeto e isso me entristece até hoje kkkry).
Branding sensorial, resumidamente, utiliza os 5 sentidos (visão, som, tato, olfato e paladar) para criar conexões emocionais da marca com os clientes. Esses estímulos influenciam nossa percepção de valor, julgamento e comportamento de compra.
No varejo, isso já é usado há anos para atrair clientes, como playlists personalizadas e assinaturas olfativas (no meu TCC eu estudei a Osklen, que foi pioneira nessa abordagem), mas no luxo, o branding sensorial ganha ainda mais uma dimensão: não só encanta, mas constrói valor simbólico e cultural.
Um outro ponto que me fez refletir foi a respeito do símbolo de distinção que o mercado de luxo proporciona ao unir consumo e experiências exclusivas. Aqui entra Pierre Bourdieu, minha leitura atual. Em seus estudos, ele demonstra como o capital social e cultural (termo hypado hoje em dia) é tão valioso e distintivo quanto o capital financeiro.
As grandes maisons entenderam que a venda começa no produto, mas a fidelização acontece na experiência.
Não basta MAIS (e apenas) ter um logo imponente... é preciso criar rituais sensoriais que transmitam uma sensação prazer, conexão, envolvimento e que aumentem ponto de contato do cliente com a marca.
Pense no Dior Café do Miami Design District, no Blue Box Café - que fica na loja da Tiffany em NY, na Gucci Osteria em Florença… Essas ações são estratégias de branding: elas criam memória, fortalecem a comunidade (outro conceito muito falado durante o Rio Innovation Week) e aumentam a disposição a investir não apenas no produto, mas no universo simbólico que ele representa.
Portanto, se antes o luxo era sobre mostrar, hoje é sobre fazer sentir.
O novo luxo não está no objeto que você leva para casa, mas nas memórias e no conhecimento que você carrega. Se no passado o luxo era sobre ostentar, hoje é mais sobre sentir e isso deve ser feito mais no offline do que no online, o que é também uma nova forma de luxo (a desconexão)... mas isso é papo pra outra hora.
O novo luxo não está no objeto que você leva para casa, mas nas memórias e no conhecimento que você carrega. Se no passado o luxo era sobre ostentar, hoje é mais sobre sentir e isso deve ser feito mais no offline do que no online, o que é também uma nova forma de luxo (a desconexão)... mas isso é papo pra outra hora.
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